Cerca de 15% das crianças de cinco anos de idade apresentam perdas noturnas de urina, sendo mais comum em meninos. É com o início da vida escolar que a maioria dos pais e médicos passa a se preocupar com a continência noturna, devido o impacto negativo que a enurese pode desempenhar na socialização da criança.
Quando o sintoma é único, chama-se enurese noturna monossintomática e filhos de pais que perdiam urina apresentam chances aumentadas entre 44- 77% de também sofrerem de enurese noturna.
A enurese associada a sintomas diurnos caracterizados pelo aumento da frequência urinária, perdas de urina durante o dia e um jato miccional fraco, deve ser avaliada para afastar doenças anatômicas do trato urinário ou comprometimento neurológico.
A terapia visa modificar padrões de comportamentos inapropriados, que contribuem com a persistência da enurese através de uma reeducação miccional. Após uma avaliação criteriosa, uma terapia medicamentosa poderá ser utilizada buscando o melhor resultado.